Alexandre Marquês, de 26 anos, licenciado em Arquitectura, é Campeão Nacional de Seniores (categoria D) na modalidade de Badminton. Em breve conversa com o atleta ficámos a saber um pouco mais sobre este desporto tão pouco falado no nosso Concelho, mas que dá muitos motivos de orgulho.
Como, quando descobriu o Badminton e resolveu enveredar por esse desporto?
Descobri o badminton quando tinha 13 anos, na altura, o já extinto Grupo Desportivo e Recreativo da Maçã, tinha um núcleo de badminton e através do incentivo de alguns colegas, decidi experimentar. Ao fim de poucos treinos, acabei por ingressar na prática da modalidade, onde joguei até aos 18 anos de idade, até ao término do clube. Nesse momento o badminton deixou de fazer parte da minha vida. No entanto, ficou sempre a vontade de continuar e regressei à prática acerca de 2 anos, quando com um conjunto de antigos jogadores do Desportivo da Maçã, decidimos voltar a implementar a modalidade no concelho. Foi nessa altura que criámos o Núcleo de Badminton do Grupo Desportivo de Sesimbra.
Porquê da escolha?
O badminton é uma modalidade extremamente exigente técnica e fisicamente, sendo um dos desportos mais rápidos com raquete, o que exige rápidos reflexos e uma boa condição física. É este conjunto de factores que me levou a querer praticar a modalidade. Para que se tenha uma ideia do que é jogar badminton, o volante atinge por vezes velocidades superiores a 200 km/h, tornando-se num desporto bastante singular.
Apesar de ter estado afastado da modalidade, durante 6 anos, nunca perdi a vontade de jogar e assim que houve oportunidade, juntamente com os meus colegas, decidimos levar este projecto adiante.
Como tem corrido até agora?
Este ano foi extremamente positivo, consegui obter o título de Campeão Nacional de Seniores (categoria D) e obtive também o 1º lugar na variante de pares homens, juntamente com o meu irmão. Porém, durante a época lesionei-me em duas situações, sendo que uma das lesões durou até final da época, no entanto, nunca me impediu de competir, apenas me limitou um pouco.
Outro ponto menos positivo, deve-se à falta de apoios que o núcleo tem, pois todas as despesas são a cargo dos atletas, inscrições, equipamentos, deslocações, estadias, refeições, etc., o que representa um gasto de algumas centenas de euros que cada atleta tem de despender para poder participar nas provas pontuáveis para o campeonato nacional. Não é fácil, mas quem corre por gosto…
Nesta altura a nossa aposta é na formação e a perspectiva é de levar a modalidade ao maior número de jovens do concelho, dando-lhe um relevo parecido com aquilo que se passava quando eu era juvenil. Tornando o Núcleo de Badminton do GDS numa referência nacional.
Qual a sensação de ser campeão nacional?
No início da época, achámos que seria possível conquistar o título de Campeão Nacional de Singulares ou de Pares, por isso a sensação é principalmente de dever cumprido, pois esperamos que esta conquista, relance de algum modo, a prática da modalidade no concelho, principalmente ao nível dos mais jovens.
Quantas horas de treino tem por semana?
Infelizmente não as suficientes, o ideal para um desporto com esta exigência são 4 treinos semanais, porém devido à falta de espaços e até da disponibilidade dos atletas para a prática da modalidade, treinamos apenas 5 horas por semana, divididas em 2 treinos. Para compensar este facto e complementar os treinos, praticamos outros desportos. Em alguns períodos da época não é possível o treino contínuo, pois a vida profissional nem sempre o permite.
Pretende seguir este desporto ou é apenas uma maneira de ocupar os tempos livres?
É simplesmente um modo de ocupar os tempos livres, gosto da modalidade e da competição em si, mas a prática do badminton é apenas um modo de praticar desporto e de fugir ao stress da vida quotidiana, até porque com 26 anos não me poderei aventurar a grandes conquistas mais. Ainda assim, tudo farei por continuar a dignificar o meu clube e a modalidade.
Como, quando descobriu o Badminton e resolveu enveredar por esse desporto?
Descobri o badminton quando tinha 13 anos, na altura, o já extinto Grupo Desportivo e Recreativo da Maçã, tinha um núcleo de badminton e através do incentivo de alguns colegas, decidi experimentar. Ao fim de poucos treinos, acabei por ingressar na prática da modalidade, onde joguei até aos 18 anos de idade, até ao término do clube. Nesse momento o badminton deixou de fazer parte da minha vida. No entanto, ficou sempre a vontade de continuar e regressei à prática acerca de 2 anos, quando com um conjunto de antigos jogadores do Desportivo da Maçã, decidimos voltar a implementar a modalidade no concelho. Foi nessa altura que criámos o Núcleo de Badminton do Grupo Desportivo de Sesimbra.
Porquê da escolha?
O badminton é uma modalidade extremamente exigente técnica e fisicamente, sendo um dos desportos mais rápidos com raquete, o que exige rápidos reflexos e uma boa condição física. É este conjunto de factores que me levou a querer praticar a modalidade. Para que se tenha uma ideia do que é jogar badminton, o volante atinge por vezes velocidades superiores a 200 km/h, tornando-se num desporto bastante singular.
Apesar de ter estado afastado da modalidade, durante 6 anos, nunca perdi a vontade de jogar e assim que houve oportunidade, juntamente com os meus colegas, decidimos levar este projecto adiante.
Como tem corrido até agora?
Este ano foi extremamente positivo, consegui obter o título de Campeão Nacional de Seniores (categoria D) e obtive também o 1º lugar na variante de pares homens, juntamente com o meu irmão. Porém, durante a época lesionei-me em duas situações, sendo que uma das lesões durou até final da época, no entanto, nunca me impediu de competir, apenas me limitou um pouco.
Outro ponto menos positivo, deve-se à falta de apoios que o núcleo tem, pois todas as despesas são a cargo dos atletas, inscrições, equipamentos, deslocações, estadias, refeições, etc., o que representa um gasto de algumas centenas de euros que cada atleta tem de despender para poder participar nas provas pontuáveis para o campeonato nacional. Não é fácil, mas quem corre por gosto…
Nesta altura a nossa aposta é na formação e a perspectiva é de levar a modalidade ao maior número de jovens do concelho, dando-lhe um relevo parecido com aquilo que se passava quando eu era juvenil. Tornando o Núcleo de Badminton do GDS numa referência nacional.
Qual a sensação de ser campeão nacional?
No início da época, achámos que seria possível conquistar o título de Campeão Nacional de Singulares ou de Pares, por isso a sensação é principalmente de dever cumprido, pois esperamos que esta conquista, relance de algum modo, a prática da modalidade no concelho, principalmente ao nível dos mais jovens.
Quantas horas de treino tem por semana?
Infelizmente não as suficientes, o ideal para um desporto com esta exigência são 4 treinos semanais, porém devido à falta de espaços e até da disponibilidade dos atletas para a prática da modalidade, treinamos apenas 5 horas por semana, divididas em 2 treinos. Para compensar este facto e complementar os treinos, praticamos outros desportos. Em alguns períodos da época não é possível o treino contínuo, pois a vida profissional nem sempre o permite.
Pretende seguir este desporto ou é apenas uma maneira de ocupar os tempos livres?
É simplesmente um modo de ocupar os tempos livres, gosto da modalidade e da competição em si, mas a prática do badminton é apenas um modo de praticar desporto e de fugir ao stress da vida quotidiana, até porque com 26 anos não me poderei aventurar a grandes conquistas mais. Ainda assim, tudo farei por continuar a dignificar o meu clube e a modalidade.
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